A GREVE NACIONAL DOS TRABALHADORES DO SETOR BANCÁRIO-PÚBLICO E PRIVADO

  A greve nacional por tempo indeterminado dos bancários começou dia 19/09/ e o site da CUT informa que a paralisação conseguiu fechar pelo menos 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em quase todo o território nacional incluída a capital do país, o Distrito Federal. Um crescimento de 19,73% comparado com a greve do ano passado. Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade (em 2012 cerca de 11.000 bancários foram demitidos) e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

 A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) representa cerca de 95% dos 490 mil bancários do país.

 A forte adesão à paralisação, inclusive nos bancos privados, mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender as reivindicações, ao propor apenas 6,1% de reajuste, “enquanto os altos executivos chegam a receber até R$ 10 milhões por ano”, conforme declarou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 A imprensa nos últimos meses tem informado que seis maiores bancos tiveram lucro líquido de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre, uma rentabilidade considerada das maiores do sistema financeiro internacional. O Banco do Brasil obteve neste primeiro semestre, um lucro de mais de R$ 10 bilhões, a Caixa Econômica Federal lucrou R$ 3,1 bilhões no mesmo período, 10,3% a mais do que no ano passado. Os bancos privados Itaú e Bradesco também obtiveram lucros significativos.

Mesmo com esse números mostrando  exorbitantes lucros, os bancos continuam fechando postos de trabalho e piorando as condições de trabalho. Haja vista as metas abusivas e o assédio moral, e isso tem provocado uma verdadeira epidemia de adoecimentos na categoria. Além disso, tem crescido o número de assaltos, sequestros e mortes. Grupos de bandidos têm sequestrado os gerentes ou suas famílias para que eles abram os cofres das agências. Porém os patrões se recusam a discutir esses problemas.

A burocracia dirigente  sindical da CONTRAF/CUT, aliada do governo, amortece e controla as reivindicações, pois apresenta um índice rebaixado  de 11,93%, sendo que as perdas salariais dos trabalhadores do setor nos último anos dos bancos privados ultrapassam os 20% e nos estatais, os 80%. Dessa forma a CONTRAF/CUT ajuda o governo federal de Dilma Rousseff do PT a arrochar os salários.

A forte adesão à greve é a oportunidade da categoria em RECHAÇAR A reivindicação rebaixada de 11,93%., E EXIGIR a reposição de todas as perdas salariais. Para isso tem que enfrentar não somente os patrões do setor privado e público, como as suas próprias direções sindicais reformistas fortemente ligadas ao governo federal-PT.

MOVIMENTO UNIFICADO DE OPOSIÇÃO CLASSISTA-SINPEEM

Formamos  o  Movimento Unificado de Oposição Classista. Os  20  dias de  greve no SINPEEM  (Sindicato dos Educadores do Município de SP) foram decisivos para que no uníssemos num bloco em que não estamos na direção da Sinpeem nem a chamada majoritária ( Claudio Fonseca e Cia) nem no chamado grupo da direção minoritário ( Aqueles em  que mesmo em sendo parte da direção fazem discurso de oposição-PSOL-PSTU, etc)).

Em anexo as nossas propostas para a categoria no que concerne aos ataques do governo Haddad-PT e a reforma educacional. Ao mesmo tempo formulamos a necessidade de termos bem claro qual o NOSSO próprio projeto.

POR UM PROJETO PEDAGÓGICO ORGANIZADO PELOS TRABALHADORES! FORA A MAQUIAGEM DO GOVERNO COM A “REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR!”

Nota do Movimento Unificado de Oposição Classista. Nosso movimento é uma frente em construção que agrupa diversos setores de oposição e da base que trabalham pela unificação de toda a c ategoria e da oposição de verdade, que não integram as burocracias dirigentes do SIMPEEM e da APEOESP

Após descumprir os acordos firmados com o movimento de greve e demonstrar seu total descaso frente às precárias condições de trabalho as quais são submetidos os profissionais de educação, o governo Haddad, apresenta como uma “tábua de salvação” em um oceano caótico, uma proposta obscurantista, que veste trajes de inovação que fedem a naftalina, e onde a única coisa clara é responsabilidade imputada aos professores pelo fracasso da Educação pública municipal.

Tal proposta é mais um duro ataque de um governo que já demonstrou que não medirá esforços para desmoralizar os educadores frente à população. Finge atender os clamores por uma melhoria da educação, com uma proposta sem coerência pedagógica ou prática, que retira ainda mais direitos dos trabalhadores.

Podemos destacar alguns pontos de tal proposta que melhor esclarecem o populismo demagógico presentes nela:

O retorno das notas no lugar de conceitos não é nada além de trocar os termômetros, sem ao menos tocar nas reais causas da enfermidade que acomete a educação. A reprovação vista por alguns como um retorno da “autoridade” dos professores, não passa de um truque ilusionista que tem por objetivo eximir a prefeitura de qualquer responsabilidade pelo não aprendizado dos alunos que vão arrastando as defasagens de aprendizagem através dos anos sejam eles divididos em dois ou três ciclos.

Por trás das cortinas desse espetáculo podemos desvelar a realidade da velha burocracia que cai nos nossos ombros e impede que seja de fato efetivada. Isso sem falar da inconsistência teórica de tal procedimento e sua incoerência com o próprio documento.

A manutenção do número de alunos por sala que notadamente inviabiliza qualquer ação didática que busque uma educação efetiva. No Fundamental II temos salas com até 35 alunos incluindo alunos com Necessidades Especiais. As salas de 1º ano já estão sendo formadas com até 30 alunos por sala! Note-se que os alunos entram com seis anos incompletos!

A indução de currículo pelas avaliações externas que são atreladas ao PDE; e também presente na “sugestão” de avaliações, aulas, projetos que serão disponibilizados no portal da prefeitura e nos cadernos interdisciplinares. Sabemos que na prática tais mecanismos nos encaminham para um currículo único que tem por finalidade o treinamento dos alunos para um conhecimento funcional e a melhora dos índices do IDEB, o que não corresponde a uma melhora real das condições de ensino e aprendizagem e classifica os professores como incapazes tanto de produzir, quanto de facilitar o conhecimento.

Essas mudanças cosméticas não levarão a nenhuma melhoria na educação na cidade de São Paulo. Muito pelo contrário, o cenário desenhado com o de Projeto de Reestruturação Curricular, bem como o Mais Educação e o Mais Cultura do ministério da Educação, elaborado quando o senhor Haddad era ministro, é mais privatização, mais terceirização, precarização do trabalho eEnquanto isto, o governo não diz como ficará a JEIF, a lotação e o acúmulo de cargos para os professores do FUND II com a implantação do ensino de nove anos. Da mesma forma até hoje não diz quando vais suspender a portaria que implantou as salas mistas da aprendizagem para os nossos alunos, e mais adoecimento dos professores.

Enquanto isto, o governo não diz como ficará a JEIF, a lotação e o acúmulo de cargos para os professores do FUND II com a implantação do ensino de nove anos. Da mesma forma até hoje não diz quando vais suspender a portaria que implantou as salas mistas e, pior, em seu lugar, aprofunda essa ação através da proposta de criar as CEMEIs o que possibilita crianças de 0 a 5 anos estudem juntas na mesma sala. Para atender a demanda, a prefeitura de forma intencional, desconsidera o trabalho pedagógico conquistado pelas profissionais em educação ao longo de vários anos de luta.

Para desviar a atenção das verdadeiras intenções, o governo criou a tal “Consulta pública”, com claro interesse de se legitimar perante a população e os professores, com isto justificará os ataques sobre a categoria, justificando que é dela a culpa pelo fracasso escolar, já que o projeto oferece melhores condições para aprendizagem.

Nenhum crédito ao Projeto de Reestruturação Curricular. A diretoria do Sinpeem não pode negociar acordos com este governo que não cumpre o que foi assinado!

DEFENDEMOS:

Por um Projeto Pedagógico construído pelos trabalhadores em educação, conjuntamente com a comunidade!

Pela rejeição na íntegra do projeto populista, eleitoreiro e privatista!

Pelo cumprimento do acordo das duas referências. Aplicação automática!

Pelo direito das duas referências para os aposentados!

Pelo fim da portaria das salas mistas nos CEIs e EMEIs!

Pela redução do número de alunos em sala para garantir a aprendizagem!

Pela garantia da JEIF para todos que optarem por essa jornada!

Campanha na mídia denunciando o projeto

Cartazes nas escolas para desmascarar o projeto!

Brasil: Sobre o Dia Nacional de Luta em 30 de agosto Burocracia das Centrais Sindicais coloca o limite das Resistência do Trabalhadores com Ações Simbólicas

Brasil: Sobre o Dia Nacional de Luta em 30 de agosto

Burocracia das Centrais Sindicais coloca o limite das Resistência do Trabalhadores com Ações Simbólicas

por El Mundo Socialista e  www.thecommunists.net    (RCIT)

Em 30 de agosto, aconteceu no Brasil o "Dia Nacional de Mobilização e Lutas". Ele foi chamado por oito Federações Sindicais (CUT, CSP-Conlutas, Força Sindical, UGT, CGTB, NCST, CGTB, CTB e CSB). O protesto foi contra vários projetos reacionários do governo federal e do parlamento:

* Para aumentar e formalizar a terceirização dos contratos de trabalho (Projeto de Lei 4330).

* O "Fator Previdenciário" (que mexe no direito a aposentar protelando a idade.

* O plano do governo de leiloar áreas com dois terços das reservas comprovadas de petróleo do país em outubro.

No entanto, este "Dia Nacional de Mobilização" acabou por ser uma ação bastante simbólica e fraca. Limitou-se a algumas marchas e ocupações de estradas em várias capitais e cidades de médio porte. Essas ações foram todos anunciadas com antecedência e duraram apenas algumas horas e não causou muita preocupação ao Governo Federal. Foi muito mais fraco em comparação com a greve geral de um dia em 11 de julho, o qual aconteceu sob a pressão da espontânea revolta em massa acontecida no Brasil neste inverno. (1) Deve-se notar que mesmo a greve geral no dia 11 de julho foi desmobilizada pela burocracia sindical e foi mais simbólica do que militante. (2)

Fraca Mobilização em São Paulo

Essas fraqueza do Dia de Ação também era visível no estado de São Paulo que é o maior e mais rico estado do Brasil. Semelhante à greve geral no dia 11 de julho, os setores mais importantes ligados à CUT (a maior federação sindical ligada ao partido do governo, o PT social-democracia), tais como o sector dos transportes públicos na capital e os metalúrgicos do ABC -região, trabalharam normalmente. No ABC Eles só bloquearam a estrada que leva ao Porto de Santos. A única maior mobilização dos sindicatos ocorreu no centro financeiro de São Paulo - a Avenida Paulista - na parte da tarde.

 A CSP-Conlutas - uma menor, mas a maior Central Sindical mais à esquerda, ligada ao PSTU centrista (secção mais forte do morenista LIT-FI) - acusa em seu site que a CUT só tardiamente entrou no "Dia Nacional de Mobilização", a fim de boicotar o movimento. De fato, dois dos setores mais importantes dos sindicatos da CUT em São Paulo - os trabalhadores bancários e os trabalhadores do metrô - se comprometeram a participar da greve. O sindicato dos trabalhadores bancários declararam em um comunicado que a greve duraria 24 horas. Mas, inexplicavelmente, ambos os sindicatos desistiram e trabalharam normalmente. Bem, não exatamente inexplicável, pensamos que a burocracia da CUT em São Paulo tem muito medo de perder o controle da base de seus trabalhadores. Imaginem o caos em uma cidade de mais de 10 milhões de pessoas que a maioria deles usa diariamente o transporte misto (ônibus e metrô) para ir ao trabalho, no caso de uma greve! Assim, os burocratas preferiram evitar problemas como a perda de controle, os danos políticos para o governo federal, o surgimento de novas lideranças de trabalhadores, etc.

Mais ações militantes no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro a situação foi um pouco diferente. Isso está relacionado ao fato de que o governador Sergio Cabral (PMDB-) é altamente impopular e acusado de autoritarismo e abuso de usar helicópteros públicos para seu lazer pessoal. Como resultado protestos massivos contra ele têm acontecido nos últimos dias, que são um reflexo dos dias de junho. Perante este cenário, o protesto em 30 de agosto foi muito mais eficaz no Rio de Janeiro. Trabalhadores de diversos setores da economia participaram, como metalúrgicos e construção, vidros, funcionários públicos federais, varredores, trabalhadores de saúde, enfermeiros, manicures, professores, trabalhadores do setor de alimentos, servidores da UFRJ, químicos, engenheiros, bancários, telecomunicações, bem como petroleiros, servidores militares, funcionários de transporte de água, jornalistas, radialistas e eletricistas, bem como os movimentos sociais, como o MST (Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra).

Outros estados importantes, como Minas Gerais, Pará e Paraná alcançaram um forte apoio entre os trabalhadores do setor público, os trabalhadores dos transportes e os trabalhadores terceirizados.

Outro setor importante da CUT - os trabalhadores do setor de petróleo - também exibiram ações mais militantes em 30 de agosto, em lugares importantes, como Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Duque de Caxias, São Paulo, Paraná / Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esta ampla participação dos trabalhadores do petróleo é explicada pelo fato de que eles estão atualmente envolvidos na campanha salarial.

 O governo do PT liderado pela presidente Dilma Rousseff tenta dividir as Centrais sindicais, oferecendo negociações separadas com a burocracia CUT. Este foi provavelmente um incentivo adicional para os dirigentes da CUT boicotarem o "Dia Nacional de Mobilização" em 30 de agosto.

 As outras Centrais não são melhores. A direção da Força Sindical - outra federação sindical que tem fortes ligações com os grandes empresários de São Paulo - demonstra uma vez mais o seu papel como um lacaio dos capitalistas. Em suas demandas sobre o governo de Dilma Rousseff, ele se concentra em oposição contra qualquer aumento nas taxas de juros, que também é uma exigência central dos empresários.

Libertar os Sindicatos das garras dos burocratas

A revolta espontânea durante os Dias de Junho, os protestos de trabalhadores em 11 de Julho e 30 de Agosto mostraram mais uma vez o verdadeiro caráter da burocracia sindical. É uma casta pequeno-burguesa nas fileiras do movimento operário, que serve à classe capitalista e que é corrompida por cargos e privilégios. Eles não estão interessados em mobilizações militantes da classe trabalhadora sob o controle das bases. Eles organizam mobilizações somente sob a pressão das bases e, nesses casos, eles fazem todo o possível para manter essas atividades sob o seu controle burocrático. (3)

É por isso que uma das tarefas mais importantes da vanguarda dos trabalhadores é a construção de um amplo movimento de massa e de base dos sindicatos contra os burocratas. Nós só podemos transformar os sindicatos em verdadeiros instrumentos da classe trabalhadora, se os trabalhadores libertarem os sindicatos das burocracias. Essa perspectiva tem de ser combinada com uma estratégia que combina a luta defensiva contra os ataques dos patrões junto com a luta pela derrubada do capitalismo. Tal perspectiva também tem de se concentrar em reunir os militantes sindicais com os trabalhadores desorganizados, os pobres urbanos nas favelas, os camponeses pobres e sem terra e os jovens que mostraram a sua militância nos Dias de Junho.

É por isso que é urgente para a vanguarda dos trabalhadores em elaborar e discutir um programa de ação para a revolução socialista no Brasil.

Este programa também deve enfrentar o fato de que as lideranças sindicais no Brasil são em sua maioria ligados a partidos como o PT, o PCdoB stalinista, PSOL (uma divisão da PT), PSTU e PDT (herdeiros do getulismo, ou seja, do ex-ditador Getúlio Vargas). Nenhum desses partidos, no entanto serve aos interesses da classe trabalhadora. Para afastar a influência nos sindicatos destes partidos e para construir um partido de trabalhadores, porém que seja baseado em um programa revolucionário é, portanto, uma das tarefas mais importantes para os trabalhadores de vanguarda. El Mundo Socialista e a     Tendência Comunista Revolucionária Internacional estão dedicando suas forças para contribuir para este objetivo.

Notas de rodapé:

(1) Veja em: Brazil: Solidarity with the Popular Uprising! Statement of the RCIT and Blog El Mundo Socialista (Brazil), 19.6.2013, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-solidarity-with-popular-uprising and www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/brasil-solidariedade-com-a-revolta-popular (in Portuguese); The Fight for the Right to Public Transportation - Free and With Quality - Under Control of Workers in Brazil, 14.6.2013, El Mundo Socialista, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-fight-for-public-transportation

(2) Veja: Brazil: Before the General Strike on 11th July, El Mundo Socialista, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-general-strike-on-11-7

(3) On the RCIT’s assessment of the trade union bureaucracy’s nature see the relevant chapter in the RCIT’s Program The Revolutionary Communist Manifesto, www.thecommunists.net/rcit-manifesto/the-struggle-for-the-unions

Brazil: Report on the National Day of Struggle on 30 August

Brazil: Trade Union Bureaucracy limits Workers’ Resistance to symbolic Actions

A report on the National Day of Struggle on 30 August

by El Mundo Socialista (fraternal group of the Revolutionary Communist International Tendency), 2.9.2013, http://elmundosocialista.blogspot.com and www.thecommunists.net

 

On 30 August, a “National Day of Mobilization and Struggles” took place in Brazil. It was called by eight Trade Union Federations (CUT, CSP-Conlutas, Força Sindical, UGT, CGTB, NCST, CGTB, CTB and CSB). The protest was directed against several reactionary projects of the federal government and the parliament:

* To increase and formalize the outsourcing of labor contracts (Bill 4330).

* the ‘Social Security Factor’ (which lowers the monthly benefit of those who retire after completing the contribution length of time (35 years for men and 30 for women), but have not yet reached the minimum age (65 years old for men and 60 years old for women).

* The government’s plan to auction offshore areas containing two-thirds of the country's proven oil reserves in October.

 

However, this “National Day of Mobilization” turned out to be a rather symbolic and weak action. It was limited to a few marches and occupations of roads in several capital cities and medium-sized cities. These actions were all announced in advance and lasted only for a few hours and did not bother much the Federal Government. It was much weaker compared with the one-day general strike on 11 July which took place under the pressure of the spontaneous mass uprising in Brazil this winter. (1) One has to note that already the general strike on 11 July was demobilized by the trade union bureaucracy and was more symbolic than militant. (2)

 

Weak mobilization in São Paulo

 

These weaknesses of the day of action were also visible in the state of São Paulo which is the largest and richest state in Brazil. Similar to the general strike on 11 July, the most important sectors linked to the CUT (the largest trade union federation linked to the government party, the social democratic PT), such as the public transport sector in the capital and the metalworkers in the ABC-region, worked normally. They only blocked the highway that leads to the Port of Santos. The only greater mobilization of the Trade Unions occurred in the financial center of São Paulo – the Paulista Avenue – in the afternoon.

CSP-Conlutas – a smaller but most left-wing trade union federation linked to the centrist PSTU (strongest section of the Morenoite LIT-FI) - accuses on his website that CUT only belatedly entered the “National Day of Mobilization” in order to boycott the movement. In fact, two of the most important sectors of the CUT trade unions in Sao Paulo – the banking workers and the metro workers – have promised to take part of the strike. The union of the banking workers has declared in a statement that their strike would last for 24 hours. But inexplicably both unions gave up and worked normally. Well, not exactly inexplicably, we think that the bureaucracy of CUT in São Paulo is very much afraid of losing control of its rank-and-file workers. Just imagine the chaos in a city of more than 10 million people which most of them use daily the mixed transportation (buses and subway) to go to work in the case of a strike! So the bureaucrats preferred to avoid problems like losing control, damage to federal government, the emergence of new workers leaders etc.

 

More militant actions in Rio de Janeiro

 

In Rio de Janeiro the situation was somewhat different. This is related to the fact that the state’s governor Sergio Cabral (from the bourgeois-liberal PMDB) is highly unpopular and accused of authoritarianism and misuse of public helicopters for personal leisure. As a result massive protests against him have happened in recent days, which were a reflection of the June days. Given this background the protest on 30 August was much more effective in Rio de Janeiro. Workers from various sectors of the economy participated such as metallurgical and construction workers, glassware, coin, federal civil servants, sweepers, health workers, nurses, manicures, teachers, workers in the food sector, servers UFRJ, chemists, engineers, bank workers, telecommunications as well as oil workers, military servers, water transportation officials, journalists, broadcasters and electricians, as well as social movements such as the MST (Movement of Landless Workers).

Other important states such as Minas Gerais, Pará and Paraná achieved strong support among public sector workers, transport workers and precarious workers.

Another important sector of the CUT – the workers in the oil sector – also displayed more militant actions on 30 August in a number of important places like Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Duque de Caxias, São Paulo, Paraná/Santa Catarina and Rio Grande do Sul. This broad participation of the oil workers is explained by the fact that they are currently involved in a collective bargaining campaign for higher wages.

The PT-led government of President Dilma Rousseff tries to split the trade union federation by offering separate negotiations to the CUT bureaucracy. This was most likely an additional incentive for the CUT leaders to boycott the “National Day of Mobilization” on 30 August.

Other unions are not better. The leadership of the Força Sindical – another trade union federation which has strong links with the big businessmen of São Paulo – demonstrates once more its role as a lackey of the capitalists. In its demands on the government of Dilma Rousseff, it focuses on opposition against any increase in interest rates which is also a central demand of the employers.

 

Free the Trade Unions from the Bureaucrats’ Grip

 

The spontaneous uprising during the June Days, the workers protests on 11 July and on 30 August have shown once more the true character of the trade union bureaucracy. It is a petty-bourgeois caste in the ranks of the workers movement which serves the capitalist class and which is corrupted by posts and privileges. It is not interested in militant mobilizations of the working class under the control of the rank and file. It organizes actions only under the pressure of the rank and file and in such cases it does everything possible to keep such activities under the bureaucratic control of the leadership. (3)

This is why one of the most important tasks of the workers vanguard is to build a mass rank and file movement in the unions against the bureaucrats. We can only transform the unions in real instruments of the working class if the workers free the unions from the bureaucracy. Such a perspective has to be combined with a strategy which combines the defensive struggle against the bosses’ attacks with the struggle for the overthrow of capitalism. Such a perspective has also to focus on bringing together the trade union militants with the unorganized workers, the urban poor in the Favelas, the poor and landless peasants and the youth which showed their militancy in the June Days.

This is why it is urgent for the workers vanguard to elaborate and discuss an Action Program for the socialist revolution in Brazil.

Such a program has also tackle the fact that the trade union leaderships in Brazil are mostly linked to parties like the PT, the Stalinist PCdoB, PSOL (a split from PT), PSTU and PDT (heirs of Getulism, i.e. of the former dictator Getulio Vargas). None of these parties however serves the interests of the working class. To break the unions from these parties and to build a Workers Party which is based on a revolutionary program is therefore one of the most important tasks for the workers vanguard. El Mundo Socialista and the Revolutionary Communist International Tendency are dedicating their forces to contribute to this goal.

 

Footnotes:

(1) See on this: Brazil: Solidarity with the Popular Uprising! Statement of the RCIT and Blog El Mundo Socialista (Brazil), 19.6.2013, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-solidarity-with-popular-uprising and www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/brasil-solidariedade-com-a-revolta-popular (in Portuguese); The Fight for the Right to Public Transportation - Free and With Quality - Under Control of Workers in Brazil, 14.6.2013, El Mundo Socialista, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-fight-for-public-transportation

(2) See on this: Brazil: Before the General Strike on 11th July, El Mundo Socialista, www.thecommunists.net/worldwide/latin-america/brazil-general-strike-on-11-7

(3) On the RCIT’s assessment of the trade union bureaucracy’s nature see the relevant chapter in the RCIT’s Program The Revolutionary Communist Manifesto, www.thecommunists.net/rcit-manifesto/the-struggle-for-the-unions

http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/syria-against-assad-imperialism/

Syria: Against Assad and Against Imperialism – Victory to the Revolution!

For International Solidarity with the Popular Revolution against the murderous Assad Dictatorship! But Without and Against any Western Imperialist Military Intervention!

Statement of the Revolutionary Communist International Tendency (RCIT), 27.8.2013

1.             The workers and peasants in Syria are bearing terrible misery day-to-day by the hands of the murderous Assad Dictatorship. More than 100.000 people have already been killed since the revolution started in March 2011. The latest slaughter of up to 1.300 people – most of them women and children – by a chemical weapons attack against the rebel-held territory in Ghouta, an area northeast of Damascus, is only the latest and particularly revolting massacre which the Russian-backed Assad regime has committed. Various imperialist Western Great Powers – in particular the USA, Britain and France – have hypocritically denounced this latest chemical weapons attack of Assad and threaten with a limited military strike. The RCIT affirms its support for the popular revolution against the reactionary Assad dictatorship. We warn against any illusions in US, British and French imperialism which never cared about ordinary people’s suffering and which have only the interest to expand their hegemony. We call the international workers and solidarity movement to support the Syrian Revolution. At the same time it must oppose and obstruct any Western imperialist military attack as well as all material support for the Assad gangsters by Russia, Iran and their allies!

The Character of the Syrian Revolution

2.             The RCIT has supported from the beginning the Revolution of the Syrian workers and peasants against the bourgeois dictatorship of the Assad regime. We support the popular struggle – even if it takes place under non-working class leaderships – to bring down the dictatorship. We warn against any illusions in the secular and religious bourgeois and petty-bourgeois leaderships of the opposition (FSA, Al-Nusra etc.). We support the massive formation of Local Coordination Councils and call for their transformation into action councils (like the Soviets in Russia in 1917) and armed militias of the workers and peasants which should coordinate nation-wide. Our perspective is the struggle for a workers government allied with the peasants and urban poor and based on local councils and militias. This however is only possible if a revolutionary workers party is built in time to lead the workers and oppressed to power.

The Role of Russian and Chinese Imperialism

3.             The imperialist Great Powers Russia and China as well as the bourgeois regime of Iran and the Lebanese Hezbollah support the reactionary Assad regime with massive weapon deliveries as well as Iranian and Hezbollah soldiers. It is obvious that without this military support, the Assad dictatorship would have been already defeated. The Eastern imperialists’ support for Assad is hardly surprising. Syria is the most important ally of Russia in the Middle East. It hosts a Russian military naval base in Tartus at the Mediterranean coast. The Assad regime is Moscow’s seventh-largest military client and got around $1.5 billion worth of arms between 2000 and 2010. Russian as well as Chinese monopolies have major stakes in Syria’s energy sector (including oil and gas) as well as in infrastructure and tourism. China is also Syria's main importer.

The Contradictory Interests of US, British and French imperialism

4.             Given their desperate situation it is understandable that many ordinary Syrians hope for a Western military intervention. However we warn that the Syrian people have nothing to win but only to lose from such a NATO attack. Any limited imperialist military strike against the Assad forces will not seriously affect the military balance on the ground. Let us not forget that the Libyan people won their armed revolution in 2011 because of its popular character as well as the numerical superiority and numerous scarifies of the masses against the Gaddafi’s mercenary army – not because of the limited NATO air strikes! The Obama administration is no friend but an enemy of the Syrian Revolution! One of its leading representatives, the chairman of the Joint Chiefs of Staff General Martin Dempsey, openly stated just a few days ago: “The Obama administration is opposed to even limited U.S. military intervention in Syria because it believes rebels fighting the Assad regime wouldn't support American interests if they were to seize power right now.”

5.             What are the reasons for the Obama administration and their British and French allies to consider now a limited military strike against the Assad army? To asses this one must keep in mind the imperialists’ interests – both Western and Eastern – to roll back the Arab Revolution as well as the inner-imperialist rivalry. The US, Britain and France want to re-stabilize this strategically important region and offset their loss of influence. The US, British and French imperialists want to contain and if possible to end the Syrian civil war to avoid a new spread of the Arab Revolution. The Western Great Powers as well as the small imperialist power Israel fear that the civil war could result in a situation where popular forces hostile against imperialism and Zionism could gain massive influence and threaten their interests in the region. The highly instable situation in Libya since the overthrow of the Gaddafi regime, where thousands of workers and peasants remain armed and organized in popular militias, is a cautionary tale for the imperialists. (As is well known, Libya has been the country where the US consulate and the French embassy have been attacked and US ambassador Christopher Stevens was killed in September 2012.) These are the reasons why US imperialism supported the counter-revolutionary military coup on 3^rd July in Egypt; this is why they didn’t intervene in Syria on the side of the rebel movement; this is why they have started to blacklist sectors of the rebels (Al-Nusra and others) as “terrorists”.

6.             At the same time the Western Great Powers want to oust Russian and Chinese imperialisms’ hegemony in Syria and bring it under their control. For this purpose they are bribing and creating lackeys amongst sections of the leaderships of the National Coalition for Syrian Revolutionary and Opposition Forces and the Free Syrian Army. For this purpose they give political and diplomatic backing as well as some material support to them. They also have most likely send some army commands to Syria to strengthen their influence amongst these rebel leaderships.

7.             What the Western imperialists would like to see is an “orderly transition” towards a regime which consists of an alliance of some pro-imperialist factions amongst the leaderships of the Syrian rebels and a sector of the old Assad regime. This would ensure a continuation of the order of Assad’s bourgeois state apparatus where Assad is replaced by some more pro-Western and anti-Russian politicians. In short, they want to bring a regime to power in Damascus which is not dependent on Moscow and Beijing but on Washington, Berlin, Paris and London.

8.             However, as so many things in a world marked by class contradictions, the Western imperialists’ interests are marked by various contradictions. They want to gain influence amongst the rebels’ leadership while at the same time not helping their struggle in any significant way. They want to contain the Revolution but at the same time ensure that Assad is replaced by one of their men. To this one has to add that the military coup in Egypt on 3rd July – which by the way was characteristically hailed by Assad – was a major political blow for US and EU imperialism prestige in the region. The whole Arab and Muslim world is aware that the Egyptian military would not have moved without the US consent. This was a major setback for the US and EU attempts to regain some popularity in the region after they already suffered a setback with the overthrow of the dictatorships of their trusted lackeys Ben Ali, Hosni Mubarak and Ali Salem. Some politicians in the Western governments certainly hope to regain some popularity amongst the Arab and Muslim masses if they launch some limited military strikes against the murderous Assad army “for humanitarian reasons”. However given the overall political and economic interests, it is highly unlikely that Western imperialist powers will launch a serious military intervention – i.e. sending substantial ground troops for occupation – in Syria in the foreseeable future. This could only be the case if major changes take place in the course of the Syrian and Arab Revolution and counterrevolution. As long as this does not take place, the dominant character of the civil war in Syria remains the just liberation struggle by the Syrian popular masses against the Assad dictatorship whole the inner-imperialist rivalry remains a subordinated element.

Revolutionary Tactics

9.             The RCIT and its Arab-Jewish section in Israel/Occupied Palestine reaffirm their revolutionary and anti-imperialist stance. We fight for the victory of the Syrian Revolution and side in the civil war with the rebel forces against Assad without giving the existing religious and secular bourgeois and petit-bourgeois leaderships of the opposition any political support. Revolutionaries in Syria should participate in the rebels and popular struggle but advance an independent socialist strategy fighting for working class power. We call the international workers and solidarity movement to support the Syrian Revolution with money, medicine, weapons and volunteers. The Syrian rebels – who are so terrible short on modern weapons – have every right to obtain arms for wherever possible.

10.          The RCIT opposes every kind of imperialist intervention in Syria and the Middle East. This is why we supported respectively support the resistance of the Iraqi, Afghan and Mali people against the Western imperialist occupation forces. This is why we opposed the US/UK/French military strikes in Libya in 2011 as well as in Serbia/Kosova in 1999 while continuing to support the just liberation wars of the Libyan and Kosovar people against Gaddafi respectively Milosevic.

11.          Therefore the RCIT calls to resist any military intervention of US, British or French imperialism. If the Western imperialists, including Israel, attack Assad’s Syria, we will call for the rebels to fight on two fronts: one against Assad and the other against imperialism. How many forces should be dedicated to each front will depend on who is the more dangerous of the two enemies at any given moment.

12.          Russian workers and Iranian workers should oppose and sabotage any military aid for the Assad regime. Likewise workers in the West should obstruct any efforts of the imperialist governments to launch military attacks against Syria. The working class across Lebanon should pressurize Hezbollah to stop its support for Assad. In case of a Western military attack we call for protest demonstrations on the streets of New York, London, Paris and other Western cities.

13.          In this crucial situation where the Arab Revolution is threatened by the imperialist-backed counterrevolutionary military coup in Egypt and where an intensified imperialist interference in Syria is possible, the task of forging a revolutionary leadership in Syria and internationally is more urgent than ever. This means nothing less than building a revolutionary workers party as part of the future World Party of Socialist Revolution (which will be the Fifth International in our opinion). Only such a party is capable to lead the workers and oppressed to power and to open the road to socialism. Given the terrible weakness of the revolutionary forces in Syria and worldwide, the most immediate task is to rally the authentic revolutionary forces into a united revolutionary international organization. The RCIT is dedicated to this task!

* Victory to the Syrian Revolution! Down with the Assad Dictatorship!

* For international solidarity with the Syrian rebel and popular movement!

* Stop the Russian and Chinese support for the murderous Assad dictatorship!

* USA, UK, and France: No military attacks against Syria!

* Down with the Zionist Apartheid State!

* Solidarity with the Palestinian liberation struggle! Support the resistance against the imperialist-backed military dictatorship in Egypt!

* For a Workers Government allied with the Peasants and Urban Poor and based on local councils and militias!

International Secretariat of the RCIT

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For further reading on the RCIT’s position on the Syrian Revolution and imperialist interference we refer readers to various English-language statements and articles on the RCIT website:

* Michael Pröbsting: US Administration: “Rebels fighting the Assad regime wouldn't support American interests if they were to seize power”, 22.8.2013, www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/us-opposes-syrian-rebels

* Yossi Schwartz: Class struggle and religious sectarianism in Syria, 12.6.2013, http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/class-struggle-and-religious-sectarianism-in-syria/

* Yossi Schwartz: Syria: After the defeat in Qusayr and ahead of the Battle for Aleppo, 11.6.2013,http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/syria-after-defeat-in-qusayr

* ISL-Leaflet: Victory to the Revolution in Syria! http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/victory-to-revolution-in-syria

* RCIT: Israel: Hands Off Lebanon and Syria!, 6.5.2013, www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/israel-hands-off-lebanon-and-syria

* Yossi Schwartz: Turkey, Syria and Egypt: No Political Support for Bourgeois Forces Secular or Islamists, April 2013,www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/isl-disagreement-with-free-haifa

* Yossi Schwartz: Victory to the Revolution in Syria! The second anniversary of the uprising in Syria, March 2013,www.thecommunists.net/worldwide/africa/victory-to-syrian-revolution

* RKOB: Austria: Demonstration in Solidarity with the Revolution in Syria on 15.3.2013, www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/austria-report-syria-demo-15-3-2013 with pictures and videos at www.rkob.net/multimedia/video-und-bilder-syriendemo-15-maerz-2013

* RCIT: Victory to the Revolution! Down with the dog Assad! All Power to the Workers and Peasants! For the Socialist Revolution in Maghreb and Mashreq! January 2013, www.thecommunists.net/worldwide/syria-solidarity

* Michael Pröbsting: The Coup d'État in Egypt and the Bankruptcy of the Left’s “Army Socialism”. A Balance Sheet of the coup and another Reply to our Critics (LCC, WIVP, SF/LCFI), Revolutionary Communist International Tendency (RCIT), 8.8.2013,www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/egypt-and-left-army-socialism.

* Michael Pröbsting: Liberation struggles and imperialist interference, www.thecommunists.net/theory/liberation-struggle-and-imperialism